AEB e Ministério da Agricultura planejam polos espaciais no campo

Agência Espacial Brasileira e MAPA firmaram acordo de cooperação. Integrante da agência cita possível formação de constelação de nano satélites para coleta de dados sobre o setor agrícola.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), assinaram nesta quarta-feira, 7, um Acordo de Cooperação Técnica para estimular o desenvolvimento de tecnologias e de aplicações espaciais no setor agropecuário nacional.

O contrato prevê que ambos os órgãos federais colaborem para acelerar o uso de tecnologia espacial no agronegócio brasileiro. Entre as iniciativas mencionadas estão a realização de fóruns de inovação e a criação de “Polos Tecnológicos de Tecnologia Espacial no Campo”. O acordo tem validade de 36 meses. Não foram informados valores para o projeto nem quais políticas públicas serão implementadas.

MAPA e AEB terão 45 dias após a publicação do acordo no Diário Oficial da União para nomear representantes que deverão montar um plano de trabalho e coordenar iniciativas.

A assinatura ocorreu de forma virtual entre o presidente da AEB, Carlos Moura; o secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação (SDI/Mapa), Fernando Camargo, que representou a ministra Tereza Cristina; o diretor de Governança do Setor Espacial (DGSE/AEB), Cristiano Augusto Trein; o diretor do Departamento de Apoio à Inovação para Agropecuária do Mapa, Cleber Soares.

Segundo o MAPA, o acordo “visa atingir a iniciativa privada, a academia, os institutos de ciência e tecnologia e os demais atores relevantes do Sistema Nacional de Desenvolvimento de Atividades Espaciais (Sindae)”.

Em apresentação realizada durante a cerimônia, o diretor de Governança Cristiano Trein citou a intenção de incentivar a criação de uma constelação de nano satélites para ser a base de um sistema de coleta de dados sobre o campo brasileiro. Ele afirmou que haverá o desenvolvimento de mais interfaces de internet das coisas, de câmeras para capturar sinais de desmatamento, queimadas, mapear áreas rurais, monitorar lavouras e o clima.

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Da Redação

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