Alloha Fibra pede registro na CVM na categoria “A”
A Alloha Fibra protocolou, nesta terça-feira, 9, um pedido de registro de emissor junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na categoria “A”.
Empresas nesta classe ficam autorizadas a negociar qualquer tipo de valor mobiliário, incluindo ações, mas, segundo o provedor, não há planos para abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) no momento. “O movimento não implica qualquer planejamento de um IPO”, diz Felipe Matsunaga, vice-presidente de Relações com Investidores, em nota.
De acordo com a Alloha, a intenção do pedido é elevar o nível de governança corporativa, além de proporcionar mais transparência e credibilidade às suas operações, com o objetivo de alcançar uma forte posição de liquidez e proteger os interesses dos investidores e demais stakeholders.
O provedor também diz que, com o registro na categoria “A”, terá acesso a diversas fontes de financiamento, o que contribuirá para a expansão das suas operações. A empresa, líder entre os provedores de banda larga fixa no País (sem contar operadoras como Claro, Vivo e Oi), cresceu em receitas no ano passado e indica que buscará ampliar a atuação pelo território brasileiro neste ano.
“Trata-se de mais um movimento fundamental em nossa estratégia de fortalecimento dos nossos padrões de gestão do negócio, que certamente irá contribuir significativamente para o crescimento e sucesso da Alloha Fibra no mercado”, reforça Lorival Luz, CEO do provedor. “Com o registro, reafirmamos também nosso compromisso em adotar um regime completo de divulgação de informações, promovendo ainda mais a transparência e a confiança entre nossos investidores”, acrescenta o executivo, em comunicado.
No início deste mês, a Alloha informou que integrou diversas de suas operações que atuam no segmento corporativo sob a marca Giga+ Empresas. A projeção é de que a divisão cresça 16% em receitas neste ano.