ARPU da Claro aumenta 14,1% no segundo tri
A América Móvil, holding que opera no Brasil com as marcas Claro, Net e Embratel, divulgou hoje (17) os resultados para o segundo trimestre de 2018. As operações brasileiras, juntas, tiveram um aumento de 14,1% na receita média por usuário (ARPU), se comparada ao resultado do mesmo período do ano passado. Com isso, chegou a R$ 17.
A ARPU demonstra o retorno que a empresa tem com a base de usuários e seu crescimento pode compensar a perda de clientes. Justamente o que aconteceu no período, quando a companhia viu o número de assinantes diminuir 0,5%, mas o faturamento cresceu (variação de 0,9% em um ano). Ao todo, a Claro Brasil faturou R$ 8,8 bilhões no trimestre.
A relatório financeiro indica que o mercado celular teve melhor desempenho que o de telefonia fixa, TV paga e banda larga fixa. As receitas móveis subiram 10,5%, para R$ 3,12 bilhões. Enquanto as fixas caíram para R$ 5,74 bilhões (-3,6%).
O lucro antes de impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) foi de R$ 2,65 bilhões, 9,9% maior que o registrado no segundo trimestre de 2017. O número subiu graças a uma política de corte de custos, uma vez que as receitas pouco variaram.
A empresa também registrou aumento do uso da rede, com o MOU (minutos de uso, na sigla em inglês) médio crescendo de 94 para 111 no período, evolução de 18%. Em compensação, o churn (a relação em novos assinantes e cancelamentos) aumentou para 0,4 p.p., atingindo 3,8%.
A Claro obteve 537 mil novos assinantes pós-pagos, quase quatro vezes mais que as adições do segundo trimestre de 2017. Com isso, sua base pós-paga cresceu 17% no período, enquanto no pré-pago, promoveu desconexões. Na banda larga fixa, o número de adições também cresceu em proporção similar (4,5 vezes), e a receita aumentou 10,1%. Na telefonia fixa houve retração de 3,5% nas receitas, e na TV paga, a queda foi de 5,6%.
América Móvil
O grupo América Movil, dono da Claro Brasil, cresceu no mundo no segundo trimestre. Ao todo, a receita evoluiu 3,2%, atingindo o equivalente a US$ 13,6 bilhões. O EBITDA fechou em US$ 3,8 bilhões, com expansão de 1,1%. Ao final das contas, houve prejuízo de US$ 12,4 milhões, graças a aumento de despesas financeiras e custos dos serviços. Os gastos da empresa, no mundo, aumentarm 3,2%, US$ 9,8 bilhões.