Cielo aprova emissão de debêntures de R$ 3 bilhões
O Conselho de Administração da Cielo aprovou nesta quinta-feira, 1, a realização da 6ª emissão de debêntures da companhia, no valor total de R$ 3 bilhões e prazo de três anos.
A emissão se dará em série única, a qual será objeto de oferta pública de distribuição, com esforços restritos de distribuição, e contará com regime de garantia firme de colocação.
Segundo o fato relevante, as debêntures serão simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, sem qualquer garantia ou preferência.
Sobre os títulos incidirão juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada de 100% das taxas médias diárias dos DI – Depósitos Interfinanceiros, acrescida de um spread ou sobretaxa de até 1,20% ao ano.
Segundo comunicado, os recursos oriundos da captação por meio da emissão serão utilizados para o capital de giro da Cielo, no curso ordinário de seus negócios.
Mudança de comando
Na semana passada, A Cielo informou que seu conselho de administração formalizou proposta para que Estanislau Bassols ocupe a posição de diretor-presidente da companhia. Bassols aceitou o convite.
O executivo tem vasta experiência na gestão de empresas, tendo atuado como diretor-presidente da SKY, da VR Benefícios e, mais recentemente, como presidente de divisão da Mastercard no Brasil. No início de agosto, Gustavo Sousa deixou o cargo de CEO da companhia após pouco mais de um ano na função.
Em comunicado, a Cielo destacou que o próximo ciclo de gestão da empresa terá ênfase em transformação digital, expansão das linhas de negócios e continuidade de crescimento de market share com maior rentabilidade.
Após anos perdendo margens e participação de mercado para rivais, a Cielo, controlada pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil, vem se recuperando nos últimos trimestres, movimento que vem se refletindo na ação.
Em 2022, o papel da Cielo negociado na B3 já acumula valorização de quase 150%.