Claro Brasil fatura R$ 8,95 bilhões no 4º tri com avanço do serviço móvel

Otimização de custos operacionais fez lucro antes de impostos aumentar 15,7%. Receita média por usuário e margem também cresceram. No acumulado do ano, faturamento diminuiu, embora o EBITDA tenha se ampliado.
Business vector created by Timmdesign - Freepik.com
Business vector created by Timmdesign – Freepik.com

A Claro Brasil (grupo que reúne Claro, Net e Embratel) divulgou na noite de ontem, 13, o resultado financeiro do quarto trimestre de 2017. O faturamento total da companhia cresceu 1,1%, se comparado ao mesmo período de 2016, atingindo R$ 8,95 bilhões.

O balanço mostra aumento de 10,7% da receita móvel, que gerou R$ 2,69 bilhõs para a companhia. O motivo foi a captação de clientes no pós-pago, impulsionado pelos planos controle. Conforme dados da Anatel, a base de assinantes móveis da Claro aumentou 11,1% no quarto trimestre em relação a igual período de 2016, sem que se conte banda larga móvel e M2M. Levando estes em consideração, o crescimento da base foi de 15,1%.

A receita com serviços fixos caiu 1,6%, para R$ 5,89 bilhões. Segundo a empresa, a rubrica foi impactada pela queda na demanda por telefonia fixa e TV paga via satélite.

A receita média por usuário (ARPU) ficou em R$ 16, melhora de 10,2% em relação ao quarto trimestre do ano anterior. E o churn (a rotatividade de clientes) diminuiu de 5,5% para 4,7%.

O lucro antes de impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentou 15,7%, e fechou o trimestre em R$ 2,82 bilhões. A margem EBITDA também cresceu: foi de 27,6% para 31,6% na comparação com os mesmos meses de 2016. Um indicativo de que a empresa reduziu custos operacionais e conseguiu obter mais retorno sobre o investimento.

2017

Se no trimestre a empresa cresceu, os dados consolidados para o ano de 2017 mostram pequena queda na receita líquida, de 0,8%. Esta fechou 2017 em R$ 35,58 bilhões. A receita com telefonia móvel cresceu 5,7%, para R$ 10,4 bilhões. Já a receita fixa encolheu também 0,8%, pra R$ 23,86 bilhões.

A redução de custos operacionais, no entanto, melhorou a lucratividade do grupo. O EBITDA aumentou 7,1% em 2017, ficando em R$ 10,64 bilhões. A margem EBITDA cresceu 2.2 p.p., para 29,9%.

Avatar photo

Rafael Bucco

Artigos: 4334