Consórcio apresenta plano de estudo sobre a IoT ao governo
O secretário de Políticas de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Maximiliano Martinhão, recebeu as linhas gerais do plano de estudo para o diagnóstico e a elaboração de políticas públicas em Internet das Coisas (IoT) no país. A proposta para o estudo, que vai subsidiar o Plano Nacional de Internet das Coisas, foi apresentado pelo consórcio vencedor da chamada pública do Fundo de Estruturação de Projetos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), composto pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), a consultoria McKinsey Global Institute e o escritório de advocacia Pereira Neto Macedo.
“O Brasil tem a oportunidade de se posicionar como potencial gerador de tecnologia para trazer benefícios a todos os setores do país. É oportuno esse trabalho com o BNDES, porque vai nos permitir um diagnóstico preciso das oportunidades e desafios que temos e, a partir disso, elaborar uma política pública de curto e médio prazo para o Brasil em torno da Internet das Coisas”, avaliou o secretário.
O estudo, que envolverá agentes públicos e privados, especialistas, formadores de opinião, organizações, associações, universidades, entidades e empresas do setor privado, servirá como uma importante ferramenta de apoio ao MCTIC e à Câmara IoT, presidida por Maximiliano Martinhão, na elaboração de políticas públicas e iniciativas do Plano Nacional de Internet das Coisas.
O plano elaborado pelo consórcio, a ser executado em nove meses contados a partir de novembro, tem três fases que vão desde o diagnóstico do potencial impacto da Internet das Coisas no Brasil e das competências que o país já possui até a criação do Plano de Ação 2017-2022. Após a conclusão das três fases, o consórcio ficará dedicado, nos seis meses subsequentes, a apoiar os agentes públicos e privados em iniciativas de implantação das políticas públicas propostas.