Economia diz que partes do governo restringem a concorrência
“Não raro a parte governamental inclui restrições à concorrência. Nesse sentido, a missão da “advocacia da concorrência” representa, ao fim e ao cabo, um desafio a um dos “produtos” fundamentais do “capitalismo de laços”: a restrição estatal à concorrência.
“A operação Lava Jato, que representa a quintessência do lado sombrio do capitalismo de laços, contou com restrições à concorrência para fornecimento de insumos e serviços à Petrobrás no intuito de gerar as rendas de cartel que acabaram por alimentar financeiramente as campanhas de partidos e políticos. Esta possibilidade de “parceria” nefasta entre o público e o privado traz consequências muito além da ineficiência econômica: corrói as próprias bases da democracia, destruindo as liberdades política e econômica do país”.
Essa é uma das afirmações do Guia de Advocacia da Concorrência lançado pela SEAE (Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade) do Ministério da Economia.
O Guia traz uma série de exemplos de diferentes segmentos econômicos do que se deve e não se deve fazer para estimular a concorrência no país.
Leia aqui a íntegra: