Ericsson tem queda geral nas vendas, mas cresce na América Latina
As receitas da Ericsson diminuíram 2% no terceiro trimestre de 2021 em função de piora dos resultados na China no segmento de redes e serviços digitais. No país asiático, empresa faturou 3,6 bilhões de coroas suecas (cerca de R$ 2,34 bilhões) a menos que um ano antes, o que impactou o resultado geral. As vendas gerais de 2021, no período, foram de 56,3 bilhões de coroas suecas (cerca de R$ 37 bilhões).
Os dados estão no balanço do terceiro trimestre de 2021 que a Ericsson divulgou nesta terça, 19. Contadas as aquisições que a empresa fez, o caixa líquido em 30 de setembro de 2021 era de 55,7 bilhões de coroas suecas (cerca de R$ 36,2 bilhões). Em 30 de setembro de 2020, era de 41,5 bilhões (aproximadamente 26,9 bilhões de reais).
O relatório indica que a margem EBITA (lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) da Ericsson permaneceu estável em 9,3 bilhões de coroas suecas (cerca de R$ 6 bilhões), o que corresponde a uma margem EBITA excluindo despesas de reestruturação de 16,5%.
América Latina
Apesar da queda em outras regiões, como Ásia e África, as vendas da Ericsson na América Latina acusaram crescimento de 8%.
Especificamente em relação às receitas de serviços digitais, as vendas aumentaram 1% no terceiro trimestre de 2021, com crescimento na América do Norte, Europa e América Latina; e queda no Sudeste Asiático, Oceania e Índia.
Positividade
Börje Ekholm, presidente e CEO da empresa sueca, vê os resultados de forma positiva. “São parte de nossa estratégia para melhorar a flexibilidade, reduzir a sensibilidade ao mix de negócios e diminuir o capital de giro. O 5G para Empresas oferece uma excelente oportunidade para a Ericsson. A aquisição da Cradlepoint está se desenvolvendo favoravelmente, o que contribuiu para a melhoria da margem bruta do grupo no trimestre”, declarou.
“Continuaremos a investir com o objetivo de tornar o 5G para Empresas uma parte considerável dos negócios da Ericsson em alguns anos”, concluiu.