França e Alemanha irão investir € 17 milhões em aplicações de redes privativas 5G
Em parceria, França e Alemanha irão investir € 17,7 milhões para apoiar quatro projetos de desenvolvimento de aplicações de redes privativas 5G. Os projetos irão explorar a quinta geração em diferentes cenários como indústria 4.0, parques e salas de operação médica inteligentes.
“A constituição de um ecossistema soberano franco-alemão em 5G e futuras tecnologias de rede de telecomunicações desempenhará um papel fundamental para posicionar a Europa na vanguarda da inovação em 5G e suas evoluções”, disse o ministro de Finanças francês, Bruno Le Maire.
No ano de 2020, Alemanha e França concordaram em formar parceria para cooperação no campo da quinta geração, lançando uma chamada para que projetos inovadores se inscrevessem a fim de receber apoio dos países. 16 dos participantes dos projetos vencedores são alemães e 14, franceses.
Os finalistas da consulta tiveram a chance de mostrar seu projeto em uma conferência em 19 de janeiro deste ano. No ano passado, a operadora francesa Orange lançou com a Nokia rede privativa na fábrica da Electric Schneider , em Le Vaudreuil, na França.
Confira abaixo os projetos vencedores:
- 5G-OPERA: o projeto pretende criar um ecossistema em rede privativa 5G com soluções de hardware e software virtualizados em ambientes virtuais;
- 5G4BP: visa implementar uma solução para estabelecer redes 5G abertas em parques e em comunidades que ainda não tem cobertura de redes móveis;
- 5G OR: busca viabilizar o desenvolvimento de salas de operação médica com rede sem fio, privativa e 5G. Irá também apoiar procedimentos médicos menos invasivos. A rede estará disponível nos hospitais de Berlin, Mannheim e Strasbourg.
- 5G FORUM: a ideia consiste em desenvolver soluções sem fio 5G para salas de operações médicas. O projeto objetiva entregar soluções simples e seguras para instalação de redes e equipamentos médicos, além de ajudar cirurgiões a fazerem melhor uso das ferramentas de telemedicina. As soluções serão estadas no Hospital Universitário de Aachen e, na segunda fase do projeto, na cidade francesa Grenoble.