Ligga vai comercializar energia renovável no Paraná

Com a Ligga Energy, clientes B2B e B2C terão até 20% de economia na conta de energia. Serviço será lançado ainda em outubro

(crédito: Freepik)

A operadora regional Ligga, do Paraná, está entrando no segmento de comercialização de energia. Anunciou durante a Futurecom que ainda em outubro lançará o serviço Ligga Energy. Trata-se da oferta de Energy as a Service (EaaS, ou Energia como Serviço) para clientes B2B e B2C.

A expectativa da companhia é abocanhar parte da crescente demanda por energia limpa por assinatura. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a modalidade de energia em 2015 tinha 45 usuários no país. Em 2017, o número subiu para 376. Em 2019, superou os 1.500 dois anos depois. Em 2021 chegou a 5.000, com 1.610 unidades geradoras. Até março deste ano, eram 5.635 unidades consumidoras atendidas pelo compartilhamento da geração solar.

Além da energia solar, o projeto anunciado pela Ligga é composto também pelas CGHs (Central Geradora Hidrelétrica, que tem potencial de gerar até 5MW de energia), PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas, que, em termos de potência já instalada, possui 5.271 kW gerados) e Biomassa (cuja usina converte calor a partir da queima de matéria orgânica e já representa 9% da matriz elétrica brasileira, com 15.320 MW instalados).

“A Ligga tem como um de seus principais drivers a oferta de soluções complementares à banda larga, oferecendo cada vez mais benefícios, valor percebido e sustentabilidade aos nossos clientes. Internamente, já temos cerca de 60% do nosso consumo próprio de energia proveniente de fonte limpa e renovável e estabelecemos como meta, atingir 80% até dezembro de 2024. Ao expandir nossa oferta para os clientes, tornamos a energia limpa mais acessível e com o benefício de um desconto monetário para os usuários”, explica o CEO, Adeodato Volpi Netto.

O serviço oferece contratação simplificada, 100% digital, sem taxa de adesão ou taxa de cancelamento, possibilitando uma economia significativa na tarifa de energia, com um potencial de redução de até 20% para empresas e residências. “Neste modelo, conseguimos fornecer a energia limpa e renovável a um custo mais baixo do que as concessionárias tradicionais de energia. Além disso, não há necessidade de investimento em painéis solares ou obras de infraestrutura, tornando o consumo sustentável ainda mais acessível e atraente para o consumidor final”, destaca Rafael Marquez, CRO da Ligga.

O funcionamento é intermediado por cooperativas de energia renovável que geram a energia limpa e a direcionam para uma concessionária local. Em seguida, a redistribuição ocorre na forma de créditos, que é o que proporciona a economia na conta de energia. “A sinergia entre o setor de telecomunicações e a energia sustentável fica evidente nessa solução inovadora, que busca viabilizar um futuro mais verde, limpo e sustentável para as próximas gerações”, conclui Netto.

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Da Redação

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