Na Rússia da Copa, 20% das redes WiFi estão abertas para hackers

Segundo a Kasperky Lab, mais de sete mil redes WiFi nas cidades dos jogos não criptografam o tráfego

De acordo com uma pesquisa da Kaspersky Lab, 7.176 das aproximadamente 32.000 redes Wi-Fi públicas disponíveis nas cidades-sede da Copa do Mundo não criptografam o tráfego – tornando-os, potencialmente, inseguros para uso dos visitantes destes locais. Por isso, esses números sugerem que os torcedores cuidem de seus dados pessoais, especialmente ao usar conexões Wi-Fi abertas em locais próximos jogos.

As conclusões da empesa são baseadas em uma análise dos pontos de acesso de redes Wi-Fi públicas em 11 cidades-sede da Copa do Mundo: Saransk, Samara, Nizhny Novgorod, Kazan, Volgogrado, Moscou, Ecaterinburgo, Sochi, Rostov, Kaliningrado e São Petersburgo. Os resultados mostram que, até o momento, nem todos os pontos de acesso sem fio contam com criptografia e algoritmos de autenticação, recursos essenciais para a segurança das redes Wi-Fi. Assim, os hackers só precisam estar perto de um ponto de acesso para interceptar o tráfego de rede e obter informações confidenciais de usuários desinformados ou despreparados.

As três cidades com maior porcentagem de redes Wi-Fi não confiáveis são São Petersburgo (37%), Kaliningrado (35%) e Rostov (32%). Por outro lado, os lugares mais seguros são as cidades relativamente pequenas, como Saransk (apenas 10% dos pontos de acesso de Wi-Fi são abertos) e Samara (17% dos pontos de acesso de Wi-Fi são abertos). Quase dois terços de todas as redes Wi-Fi públicas nesses locais utiliza a família de protocolos WPA/WPA2 para a criptografia do tráfego. Esse protocolo é considerado um dos mais seguros para a utilização do Wi-Fi. (assessoria de imprensa).

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Da Redação

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