Santander usa algoritmos em novo fundo multimercado global
A Santander Asset Management (SAM) Brasil está lançando um fundo multimercado global para clientes brasileiros. Trata-se do Gestão Ativa Internacional, produto misto – que combina ferramentas quantitativas de análise baseada em algoritmos e gestão humana – da SAM no País, e mais um fundo offshore da asset. O fundo permite que o cliente acesse investimentos internacionais sem precisar abrir uma conta no exterior.
“O processo quantitativo complementa a gestão humana, e misturar esses dois conceitos aumenta as possibilidades de ganhos maiores”, afirma Ruy Ribeiro, Head Global de Soluções de Investimentos e Quantitativos da Santander Asset. “O gestor continua sendo essencial em todas as etapas do processo porque ele define a ideia de investimento, a converte em um modelo, testa a sua validade e robustez, decide ou não usá-la, quanto de risco alocar e quando substituir a ideia por uma outra melhor”, complementa.
Na Europa e na América Latina, a SAM possui 10 bilhões de euros alocados em fundos com processo de investimentos 100% quantitativos. No Brasil, o Gestão Ativa Internacional representa o primeiro passo para implementar essa estratégia, que terá outros lançamentos para diferentes perfis de investidores ao longo de 2022. Neste primeiro momento, o foco é o investidor moderado. “Estamos trabalhando para em breve lançar uma versão aberta para todos os investidores”, aponta Ribeiro.
Voltado a investidores qualificados, a carteira do Gestão Ativa Internacional aceita aplicação mínima inicial de R$ 50 mil e conta com uma equipe de 13 gestores globais e locais, liderada por Ruy Ribeiro, para selecionar ativos internacionais nos EUA, Europa e Ásia.
Segundo o banco, são priorizados ativos com menor correlação com os ativos locais, em um processo de investimento amplamente diversificado: o fundo investe em ações, renda fixa, crédito, BDRs e ETFs, que complementam a exposição no exterior.
Há duas alternativas de alocação: o Gestão Ativa Internacional Reais, com hedge cambial, e o Gestão Ativa Internacional Dólar, sem hedge.
“Se o real se apreciar, a opção com hedge protege o investidor desse risco. Ao mesmo tempo, quem está preocupado com o cenário doméstico e quer se proteger investindo em moedas estrangeiras pode escolher a versão sem hedge”, explica Ribeiro.
O Gestão Ativa Internacional do Santander cobrará 1% de taxa de administração anual. Não há taxa de performance, nem incidência de come cotas. O fundo tem liquidez de seis dias úteis.
(com assessoria)