Setor de TI vai faturar mais este ano graças à transformação digital e IoT
Pesquisa publicada hoje, 06, pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) e pela consultoria IDC trouxe à luz quais inovações empresas e brasileiros tendem a consumir mais neste ano. O relatório aponta que a relação entre TI e a área de negócios das empresas irá se estreitar ainda mais, gerando a digitalização dos processos e integração das linhas de produção: 54% das médias e grandes empresas no Brasil irão realizar investimentos na chamada Transformação Digital (DX) em 2016.
Além disso, as vendas de dispositivos tecnológicos permanecerão em alta, apesar do desaquecimento. Estima-se que no Brasil sejam adquiridos, em 2016, 40 milhões de telefones móveis, 6 milhões de computadores e 5 milhões de tablets.
A Internet das Coisas deve movimentar US$ 4,1 bilhões, sendo US$ 37 milhões correspondentes a dispositivos domésticos. Outro fenômeno que chama atenção é o aumento de transações financeiras realizadas via mobile: os valores devem superar 30% do total de pagamentos realizados em 2016.
O estudo aponta que a preocupação com segurança dos sistemas também crescerá pelo menos em 2% do orçamento total em TI. O desafio será encontrar o equilíbrio adequado entre a eficiência que a mobilidade traz para as empresas com um maior controle sobre a sua utilização. Em 2016, em torno de 50% das companhias irão restringir o uso de “BYOD” (Bring your own Device), e mais de 70% delas terão alguma maneira de controle das tarefas realizadas nesse contexto de mobilidade que caracteriza o século XXI.
Poucas tecnologias terão o crescimento que será experimentado por “Cloud Computing” ou solução em Nuvem. Até o final da década, haverá crescimento de 20% por ano na adoção desse tipo de solução.
A busca por eficiência nos negócios, produtividade e competitividade em empresas de todos os mercados da economia irá fazer com que a Tecnologia da Informação continue a ser um setor estratégico. A expectativa para 2016, apesar do cenário desafiador no Brasil, é a de que este segmento cresça 3,0% contra um crescimento médio mundial de 2,4%, e o de TIC aumente um pouco menos, algo em torno de 2,6%. (Com assessoria de imprensa)