Agência pretende só acompanhar dificuldades da Nextel

Para Quadros, a Nextel é uma operadora privada, que atua em um mercado altamente competitivo

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A saída de Francisco Valim da Nextel acendeu o sinal vermelho no mercado de telecom, já que o executivo tinha sido contratado justamente para tentar sanear a empresa e encontrar um comprador. A sua controladora, a NII Holdings, fechou 2016 com prejuízos de US$ 1,5 bilhão e já avisou ao mercado que, se não equacionar a sua dívida, entrará em falência no final do ano.

Mas para esse caso de incapacidade financeira, a Anatel está entendendo que devem ser adotadas as soluções de mercados, e não uma intervenção.

Para o presidente Juarez Quadros, a Nextel “tem uma operação mediante autorização, é uma iniciativa privada, e é uma das operadoras que atuam em um mercado altamente competitivo. Vamos só acompanhar”, disse.

Quadros encontra-se ainda esta semana com o novo presidente da empresa, Roberto Rittes.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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