Bicicletas elétricas na frota da Eu Entrego
A Logtech Eu Entrego firma parceria com a E-moving para fazer entregas com bicicletas elétricas e atingir zero emissão de carbono. A expectativa é ter pelo menos 1.500 bicicletas elétricas atuando para o varejo até 2023.
O setor de transportes é um dos mais poluentes do mundo. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que os transportes sejam responsáveis por um quarto (25%) do total das emissões globais de gases do efeito estufa. Número bastante expressivo, ainda mais no Brasil, em que 52% de toda carga movimentada é transportada por veículos rodoviários (caminhões, carros, motos etc.). As entregas de última milha, a parte final do trajeto que deixa o produto na casa do consumidor também estão inclusas nessa conta, o que evidencia a necessidade de buscar maneiras mais ecológicas por parte dos que atuam nesse segmento.
A parceria entre a Eu Entrego e a empresa de modal elétrico visa a unir a expertise da entrega verde na última milha com a plataforma que conecta os verejistas com entregadores autônomos e provê a tecnologia para o gerenciamento da frota, organização do fluxo e roteirização das entregas. Agora com a parceria com a E-moving, entregas que antes eram feitas de carros ou motos poderão ser realizadas em bicicletas elétricas, isso tudo em uma solução unificada, sem que o lojista precise se preocupar em gerenciar sistemas diferentes.
Atualmente, mais de mil pessoas utilizam as bicicletas elétricas da E-moving, mas espera-se que esse número dobre com a parceria. Além disso, serão acrescentadas mais mil motocicletas elétricas à frota. Até o final de 2022, a Eu Entrego, junto com a E-moving, preveem realizar 1 milhão de entregas em bicicletas elétricas, deixando de emitir aproximadamente 500 toneladas de carbono na atmosfera.
Concorrente
A maior empresa de entregas no varejo, a iFood, foi totalmente adquirida pelo sócio holandês em agosto deste ano. A gigante holandesa Prosus, subsidiária de investimentos internacionais do grupo Naspers e controladora da Movile, fechou acordo para adquirir a fatia remanescente de 33,3% no iFood, que pertencia ao acionista minoritário Just Eat Holding Limited.
A negociação prevê um pagamento, em dinheiro, de R$ 8 bilhões, ou 1,5 bilhão de euros, além de um adicional de R$ 1,6 bilhão (300 milhões de euros) dependendo dos resultados da companhia nos próximos 12 meses.
(com assessoria de imprensa).