Fornecedores da Vivo deverão zerar emissões de carbono até 2040
A Telefônica Vivo está mobilizando seus fornecedores que possuem atividades intensivas em CO2 para reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa. A meta global da companhia é diminuir em 39% as emissões em sua cadeia de valor até 2025 e zerar as emissões líquidas até 2040, atuando também sobre as emissões indiretas, que não estão no controle da organização.
A companhia já dialoga com mais de 115 fornecedores de diferentes tamanhos e segmentos, como manutenção, construção, call center, equipamentos e tecnologia para propor iniciativas de mensuração, gestão e redução de gases de efeito estufa (GEE).
A iniciativa busca envolver seus fornecedores para que realizem inventários de emissões de gases de efeito estufa, busquem alternativas no uso de energia e combustíveis renováveis e atuem na melhoria de processos que impactem em emissões.
“A Vivo tem atuação sustentável e comprometida com as melhores iniciativas Ambientais, Sociais e de Governança (ESG). Por isso, queremos engajar e envolver nossos parceiros de negócios, nessa importante jornada para conter as mudanças climáticas, reduzindo emissões e impactos no meio ambiente, nos negócios e na qualidade de vida das pessoas”, revela a executiva de Sustentabilidade da Vivo, Joanes Ribas. Além de ser carbono neutra desde 2019, a Vivo tem meta de ser uma empresa net zero até 2025.
Metas ambientais
Em 2019, incluiu este desafio no pool de bônus dos executivos até o nível gerencial. Neste ano, ampliou em cinco vezes, de 1% para 5%, o peso desta meta na remuneração dos gestores. No Brasil, a meta 2021 atrelada ao bônus executivo é não ultrapassar 81,2 mil toneladas de emissões de CO2, mesmo com a previsão de expansão dos serviços.
É a primeira empresa de telecomunicações brasileira e do Grupo Telefónica, fora da Europa, a ser 100% energia renovável, antecipando em 12 anos sua meta de energia renovável. Entre 2015 e 2020, reduziu em 70% suas emissões de gases causadores de efeito estufa e é hoje a primeira empresa carbono neutra do setor e do Grupo Telefônica, na América Latina, desde 2019.
A empresa compensa as emissões que não pode evitar por meio da compra de créditos de carbono, em um investimento destinado principalmente ao projeto REDD+ Vale do Jari, na Amazônia, desenvolvido pela Fundação Jari e Biofílica S.A, que capacita os agricultores locais em técnicas sustentáveis de manejo e produção agroextrativista, promovendo o bem-estar das comunidades e tornando-as mantenedoras dos recursos florestais. A iniciativa monitora
1,18 milhões de hectares frente a invasões ilegais e desmatamentos e protege 65 mil hectares de floresta nativa em um horizonte de 30 anos. As ações desenvolvidas pelo REDD+ Vale do Jari já evitaram a emissão de 2,7 milhões de toneladas de CO2 e pouparam o desmatamento de 7.740 hectares.
A tele também integra o ICO2 da B3 e está entre as únicas quatro empresas brasileiras a integrar a Lista A do assessment de Mudanças Climáticas do CDP (Carbon Disclosure Project). (Com assessoria de imprensa)