Ministro nega que Telebras vá privatizar seu satélite

Segundo Gilberto Kassab, não é objetivo da Telebras arrecadar, com o leilão, os R$ 2 bilhões que o governo gastou na construção do satélite.

 

shutterstock_ 3Dsculptor_tecnologia_satelite_infraestrutura_TVBarcelona – O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, afirmou ao Tele.Síntese que o modelo de negócios desenvolvido pela diretoria da Telebras para o SGDC – ela pretende vender, pelo maior preço, a capacidade satelital para as operadoras privadas de telecom – signifique a privatização do satélite estatal. “Não é privatização. É a oportunidade de, no final da linha, transferir  a operação, mas todas as responsabilidades continuam com a Telebras”, afirmou.

Segundo ele, quem acha que isso vai ocorrer comete um grande equívoco. “Em nenhum momento vamos abrir mão do controle da Telebras”, afirmou.  Conforme o ministro, a proposta apresentada na semana passada (ela divide a capacidade do satélite em quatro lotes, dos quais três serão leiloados, e o lote que ficará com a Telebras será equipado pela empresa compradora da maior capacidade do satélite) foi a maneira encontrada para dar sustentação ao projeto.

“O objetivo não é arrecadar R$ 2 bilhões, mas sim manter o objetivo social do satélite, que é o de levar a banda larga para todos os rincões do país”. “Desde o início do processo deixamos claro que não iríamos mudar nada do que foi estabelecido, até porque essas premissas estão corretas”, afirmou.

O ministro salientou ainda que um terço da capacidade do satélite já está contratada pela Defesa Nacional, o que vai assegurar também a soberania nacional.

A jornalista viajou a convite da Huawei

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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