A faixa mais importante da 5G terá 4 licenças nacionais com 80 MHz e uma regional com 8 blocos de 20 MHz. Na segunda rodada, todas as faixas de 3,5 GHz serão divididas em 20 MHz.
A Anatel anuncia que venderá capacidades nas frequências de 700 MHz (20 Mhz); 2,3 GHz (90 MHz); 3,5 (400 MH); 26 GHz (3.200), somando um total de 3.710 MHz. O presidente Leonardo de Morais pediu vistas, prometendo trazer o seu voto em 24 de fevereiro.
Os 20 MHz que não foram vendidos em 2014 serão colocados à venda inicialmente apenas para quem não tem o espectro de 700 MHz. O que significa que somente Oi, Sercomtel e novo entrante poderá comprá-los na primeira rodada.
O presidente da Oi, Rodrigo Abreu, afirmou, durante a conferência com analistas, que considera participar do leilão da Anatel e adquirir licenças de 3,5 GHz para atender áreas onde a implantação da tecnologia sem fio de banda larga, a FWA, é mais efetiva.
O programa de debêntures incentivadas, relançado em setembro deste ano pelo Minicom, permite a aquisição de outorgas e mesmo o reembolso do capital investido em 24 meses.
A consultoria Roland Berger, contratada pelo SindiSat, chegou ao valor mínimo de R$ 745,2 milhões que as operadoras de celular deveriam para as operadoras de satélite deixarem os 75 MHz da banda C estendida. Desse montante, só para instalar os filtros nessas 32,7 mil estações profissionais, o preço é de quase R$ 400 milhões.
Para o secretário de Telecomunicações, Vitor Menezes, a solução para a interferência da TVRO não pode menosprezar o impacto econômico, para não prejudicar o avanço da banda larga.
Para o presidente da Ericsson, Eduardo Ricotta, a nova lei das teles assegurou a renovação automática da banda A, e alertou que se a faixa tiver que ser devolvida, o usuário ficará sem o serviço.
Para Francisco Pinheiro Neto, presidente do conselho da Mob Telecom, além da situação cambial, que encareceu 35% as redes de 5G, faltam muitas definições nas regras do leilão para que ele possa ser realizado este ano.
O presidente da Anatel, Leonardo de Morais, disse que poderão ser incluídas metas de cobertura com a tecnologia 5G, que não foram previstas na consulta pública.
A Claro argumenta que é difícil prever a capacidade de investimentos após o cenário de crise e, se o leilão for feito no calendário pretendido pela Anatel (primeiro trimestre de 2021) poderá ter sua atratividade reduzida. Defendeu ainda que todos os compradores de espectro tenham as mesmas obrigações, para não afetar a competição.
Para a Oi, 5G não pode ter menos do que 100 MHz disponíveis, e por isso, todas as licenças de 3,5 GHz deveriam ser nacionais, reservando-se para os ISPs lotes regionais na faixa de 2,3 GHz, que permite a 4G e também a 5G.
Para a empresa, o momento vivido pela economia mundial, gerado pela pandemia do coronavirus, traz um quadro de previsões pessimistas e de incertezas que afeta a capacidade de investimentos dos futuros compradores das licenças. Assinala também que deveria ser feita nova consulta pública com respostas para cinco questões relevantes que não foram ainda esclarecidas.
Para superintendente de Obrigações da Anatel, mesmo antes de instrução do governo às redes de 5G, as empresas já reservam em até 30% a cota de cada fabricante.
Segundo Leonardo Euler de Morais, a Anatel levará em conta o Valor Presente Líquido (VPL) e exemplos de uso das tecnologias para estabelecer o preço mínimo da licitação. Entre o que vai ser levando em conta para as faixas de 3,5 GHz e 26 GHz estão o preço médio da conta (Arpu) e a utilização da tecnologia para a banda larga fixa.
O acordo prevê que a mitigação da interferência da 5G na transmissão da TV por parabólica acontecerá conforme a proposta das teles - com filtros nos equipamentos e deslocamento dos canais para espectro mais alto - e as emissoras de TV desistem de migrar para a banda KU, mas têm a garantia da permanência da empresa que fez a digitalização da TV (EAD) e R$ 1 bilhão para a conclusão dessa digitalização no interior do país.
A nova proposta prevê o deslocamento das TVROs para a faixa de 3,8 GHz, e com isso seria necessária apenas uma nova sincronização dos conversores das TVs por parabólica, sem necessidade de migração para a banda KU ou instalação de filtros. Mas a nova proposta de edital, a ser apresentada no dia 12, não deverá abordar esse assunto, por mais segurança.
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